Conheça os quatro cães azuis da Gasconha

Cães azuis

A inclusão da palavra azul na denominação desses cães tem a ver com a coloração mosqueada, formada por pintas e manchas pretas sobre fundo branco. O efeito obtido é chamado de azul-ardósia pelo padrão oficial da Federação Cinológica Internacional. Fazem parte dessa cor também marcações castanhas sobre a arcada superciliar, as bochechas, os lábios, a face interna das orelhas e dos membros e debaixo da cauda.
Na denominação das quatro raças azuis que tem Gasconha no nome – ampla região a sudoeste da França e fronteiriça com a Espanha – muda apenas uma palavra. É o caso do Grande Azul da Gasconha, do Pequeno Azul da Gasconha, do Basset Azul da Gasconha e do Griffon Azul da Gasconha.

Hoje, o mais criado dos quatro pela cinofilia oficial mundial é o Griffon Azul da Gasconha, que tem entre suas especialidades a caça ao javali. Na França, onde a população de javalis selvagens bate recordes, passando de dois milhões de indivíduos, ele obteve a maior quantidade de registros em 2015. Foi a 65ª raça mais registrada entre 309 raças, com 663 pedigrees obtidos na Société Centrale Canine. Superou a soma dos registros dos outros três azuis da Gasconha: 353 do Pequeno Azul, 179 do Basset Azul e 103 do Grande Azul.
Na Itália, outro país com excesso de javalis, a supremacia em registros também é do Griffon Azul da Gasconha, com 331 pedigrees obtidos em 2015 no Ente Nazionale della Cinofilia Italiana. O Pequeno Azul ficou com 148 registros. Por outro lado, o Basset Azul e o Grande Azul não tiveram registros naquele ano.