Você e seu cão praticando atividade física juntos!

Amante das atividades físicas desde a adolescência, a advogada Maria Clara Negreiros, de 25 anos, que vive em Natal, nunca tinha se exercitado ao ar livre até quatro anos atrás, quando adquiriu o Labrador Maigret para lhe fazer companhia no apartamento.

Antes disso, eu fiz ginástica olímpica e academia, sempre em ambientes fechados”, conta ela. “Comecei a caminhar com Maigret por sugestão do adestra- dor, quando estava com 6 meses e não parava quieto.”

O exercício começou com caminhadas de 30 minutos feitas na rua, duas vezes por dia. Seis meses depois, as caminhadas já́ duravam de 40 a 60 minutos, e Maria Clara concluiu que ainda era pouco. “Ficávamos entediados, queríamos mais esforço”, explica. “A solução era corrermos juntos.”

 
Fotos: arquivo pessoal- Dupla do esporte: Maria Clara e Maigret juntos no stand up paddle e em “meia maratona” 

Depois de receber apoio do adestrador e do veterinário, ela se equipou com um cinto de canicross, aquele que atrela o cão ao condutor sem ser preciso segurar a guia, e passou a mesclar caminhada com trote. “Desde
lá, costumamos intercalar cinco minutos de caminhada com cinco minutos de trote, em sessões de 30 minutos, praticadas duas vezes por dia”, conta. Conforme a disposição e as circunstâncias, a sessão pode durar mais. O máximo que já correram juntos foi uma maratona de 10 quilômetros que a dupla completou em uma hora. “Nem tenho frequentado mais a musculação; só o treino que faço com Maigret é suficiente”, revela.

Quando Maria Clara recebeu um convite para participar de corridas de rua, aceitou, mas desde que acompanhada por Maigret, juntos. “Seria traição ir sozinha”, pondera. Mais uma vez o adestrador e o veterinário deram apoio e, a partir daí, Maria Clara incorporou a novidade ao programa de queima de energia de ambos.

“Atualmente, participamos juntos de corridas de, no máximo, 10 quilômetros, com o único objetivo de diversão e inclusão social, e com paradas para descanso e hidratação”, detalha Maria Clara. “Os demais participantes não reclamam; ao contrário, sempre há quem queira tirar fotos de Maigret e fazer carinho nele.”

Agora Maigret tem 4 anos e a dupla continua correndo juntos diariamente. Há um ano, começaram a praticar o stand up paddle (remo em pé sobre prancha), e o fazem quatro vezes por semana após a corrida. “Maigret gosta quando remo até pegarmos uma onda, assim como ama me seguir nadando; coloco nele um colete flutuador especifico para cães, o que permite que aguente por mais tempo na água”, conta. “Muitas vezes ficamos mais de uma hora praticando no mar.”

A experiência de Maria Clara é um exemplo de parceria bem sucedida. E, quem sabe, seja um estimulo para quem pensa em se exercitar com o cão. Nada melhor, então, do que conhecer as opiniões e recomendações de profissionais especializados em condicionamento e saúde canina (veja quadro Os Consultores) sobre as dúvidas mais frequentes a respeito do tema.

Quais benefícios a atividade física pode proporcionar ao cão e seu dono juntos?

Cães que praticam atividade regularmente com o dono ficam mais ligados a ele, mais sociáveis, obedientes e tranquilos.  Do ponto de vista físico, aumenta a resistência ao esforço e a massa muscular de ambos. Os dois ganham em saúde geral, em capacidade cardiorrespiratória e dormem melhor.  Mesmo cães com limitações de saúde podem se beneficiar com a prática de exercícios, se for bem orientada.

Quando um programa de exercícios é considerado saudável para os dois juntos?

O programa é bom quando promove aspectos físicos e mentais positivos, tanto para o cão quanto para seu dono, ao mesmo tempo em que é prazeroso para ambos.

Existe raça canina que não deve praticar atividade?

Todos os cães têm disposição e energia para exercícios. O que muda é o ritmo de cada um. As raças que mais se destacam pelo potencial para a atividade são os terriers, os galgos, os cães de caça, entre eles os retrievers, e os de pastoreio, como o Border Collie, referência em esportes caninos (veja quadro Cães para donos atléticos). Os que se cansam mais rapidamente são os muito pesados e os braquiocefálicos (com focinho curto), como os buldogues, o Shih Tzu, o Pug e o Pequinês.

Quais são os pré-requisitos para a prática regular de exercício com o cão?

A aceitação da coleira e da guia é fundamental para poder circular com o cão em ambientes públicos. O mais seguro é fazer essa habituação na própria residência. Independentemente de o cão parecer saudável ou não, é importante que passe por avaliação veterinária. Com base nela, o profissional poderá́ dar orientações personalizadas para melhor aproveitamento dos exercícios.

Como regra geral, o cão passa por um exame clínico voltado para a prática esportiva, que engloba auscultação cardiopulmonar (escutar o coração com estetoscópio), exame ortopédico e eletrocardiograma ou eco cardiograma. Se for de raça geneticamente sujeita a displasia coxofemoral e de cotovelo, é feito também exame radiográfico específico.

A prática regular de atividade tende a aumentar a demanda do organismo por determinados nutrientes, dependendo do tipo de exercício praticado. Para maximizar o desempenho, o veterinário poderá́ sugerir um programa nutricional personalizado com base nas características do cão e na quantidade e tipo de energia que os nutrientes deverão suprir para a atividade.

CAMINHADA E CORRIDA

Uma atividade ideal é fazer caminhadas curtas, de aproximadamente 20 minutos, em local tranquilo próximo à residência. Na medida em que a resposta for positiva, locais mais movimentados são acrescentados ao percurso, para proporcionar mais estímulos e socializar mais o cão com pessoas e outros cães.

Gradativamente, o tempo da atividade pode ser aumentado. É nessa fase que, quem deseja praticar corrida, começa a inserir o trote, intercalando-o com caminhadas de 5 minutos. Quando o dono e o cão estiverem bem condicionados, uma boa sessão de caminhada poderá durar 60 minutos. E uma de corrida, de 40 a 60 minutos, sendo os primeiros 10 a 15 minutos de caminhada para aquecimento e o restante de corrida em ritmo de trote


istock / blyjak- Corrida: várias raças caninas acompanham bem o pique de donos atlético

O que é preciso levar em conta com relação às articulações do cão?

Os exercícios de caminhada e natação não oferecem risco para as articulações. A natação é até usada na reabilitação de cães com problemas articulares, por associar baixíssimo impacto nas juntas com bom desenvolvimento muscular obtido graças à resistência proporcionada pela água.

Já as corridas e saltos, bem como as trilhas em terrenos acidentados, causam maior impacto nas articulações, tanto mais quanto mais dura for a superfície onde o cão pisa e quanto maior a pressão com que as patas tocam o solo. Estão mais sujeitos ao problema os cães com propensão hereditária a doenças ortopédicas, bem como os obesos e, ainda, os muito jovens, sem físico plenamente desenvolvido.

A recomendação é que a atividade que cause maior impacto articular sejam supervisionadas por profissional habilitado. E, sempre que possível, convém praticá-las em piso não muito duro, como em gramados ou praias. Fazer alongamento no cão no começo e no final de cada sessão de exercício com impacto nas articulações aumenta a flexibilidade delas, reduzindo os efeitos dos impactos. Mas, para alongar, é preciso passar antes por treino com profissional habilitado, pois alongamento mal aplicado pode machucar o animal.

Os exercícios devem ser praticados com parcimônia, caso contrario aumenta o risco de lesões articulares e de fraturas por estresse, ou seja, por traumatismos repetitivos. Fortalecer a musculatura sem forçar as articulações é o mais benéfico pois, além do baixo risco, pode ajudar a tratar lesões ortopédicas. Com exemplo desses exercícios está a hidroterapia monitorada por fisioterapeuta veterinário, na qual o cão fortalece a musculatura dos membros caminhando parcialmente submerso na água ou nadando.

Para o cão praticante de atividade com forte impacto, dependendo da intensidade e da frequência com que as realiza, a recomendação é submetê-lo a exame ortopédico a cada três ou seis meses. Em caso de constatação de início de problema, o tratamento, na maioria das vezes, é feito com repouso Se o cão estiver obeso, mal quase estima atingir 30 a 40% dos cães domésticos no Brasil, deverá também passar por redução de peso por meio de reeducação alimentar.

A partir de qual idade o cão pode começar a ser exercitado regularmente?

Desde filhote, o cão costuma ter disposição para se exercitar. Depois de cumprido corretamente o calendário de vacinas e vermifugação, o treino do filhote pode começar com caminhadas ou natação. Mas nada
de exercícios intensos com impacto, antes do final do crescimento.

Como iniciar um treino com qualidade?

É preciso treinar com calma, respeitando os limites do cão. Por exemplo, no início fazer apenas duas sessões curtas por semana (de 15 ou 20 minutos) e, quando a prática ocorrer ao ar livre, não deixar que o animal fique sob sol forte. Caso o cão comece a ofegar muito, com salivação excessiva, deve descansar, se hidratar e parar imediatamente com o exercício. Insistir poderia levá-lo à fadiga e a dores musculares ou articulares, com risco de criar aversão pelos treinos, além de poder levá-lo a exaustão.

É bom fazer aquecimento no cão antes da sessão de exercício?

O aquecimento é útil para alongar, preparar a musculatura, adequar as frequências cardíacas e respiratórias e aquecer as articulações, evitando, assim, riscos de lesões. Qualquer que seja o exercício que o cão praticará, poderá ser aquecido caminhando antes, em passo moderado, por dez minutos.


Foto: arquivo pessoal  Maigret e Maria Clara: as corridas começaram para o cão ficar mais calmo no apê

Qual é a orientação com relação à alimentação e hidratação adequada para um cão esportista?

A recomendação para qualquer cão, independentemente da raça, é que a alimentação ocorra duas horas antes da atividade, principalmente para raças gigantes e de grande porte, mais sujeitas a sofrerem com inchaço ou torção do estômago. Logo depois do término, se for servido alimento, deve ser em pequena quantidade. Durante o exercício, o cão deve beber água, mas sem exageros. As porções das refeições dadas a partir de duas horas antes ou depois do exercício podem ser as de costume.

Para os cães que praticam natação em piscina, a recomendação é a mesma: refeições dadas duas horas antes, para evitar que evacuem na água. Quanto à oferta de água para hidratar o cão, deve ser feita em intervalos regulares, para não interferir no aproveitamento do exercício e, também, para o cão não beber demais.

Treino de obediência é importante?

A obediência básica faz toda a diferença para controlar o cão nas mais diferentes situações, inclusive na prática de exercícios. O “senta” é ótimo para ele aguardar o início dos treinos na posição que é mais natural para a espécie canina. O “junto” é perfeito para as caminhadas e corridas – o cão se posiciona prontamente ao lado esquerdo do condutor e o acompanha, sem se adiantar nem atrasar.

O “deita” fortalece a posição hierárquica sobre o cão, já que ficar deitado sob comando é um gesto de submissão. O “fica” mantém o cão parado até ser autorizado a sair. O “aqui” é fundamental quando o cão está solto (atenção: esse comando, assim como o nome do cão, só deve ser usado para criar associações positivas – chamar para dar bronca causará desinteresse em atender).

Praticar atividade sem os devidos cuidados pode causar quais problemas para os cães?

Por um lado, os cães desconhecem seus próprios limites e, por outro, costumam tentar acompanhar o ritmo do dono. Se os limites não forem respeitados, poderá haver problemas. Entre os mais graves estão a morte por acidente cardiovascular ou respiratório, lesões por excesso de impacto nas articulações e distensões musculares.

Outro tipo de problema é aquele das pessoas que, de uma hora para outra, decidem correr quilômetros com o cão. Há casos em que o animal nem consegue se levantar de tanta dor muscular, causada por acúmulo de ácido láctico nos músculos (essa dor pode ser aliviada com massagens e vitaminas receitadas por profissionais capacitados).

Há também cães que ficam com os coxins (parte mole debaixo dos pés) esfolados depois de correr muito sem estarem acostumados ou de queimá-los pisando em asfalto quente demais. Nesses casos, evite ou interrompa a continuidade do exercício e leve o animal ao veterinário para fazer curativo. Mas o melhor é prevenir e nunca praticar exercícios sob calor muito forte.

“TRILHEIRA” DE CARTEIRINHA

A mestiça de Pit Bull Cacau foi adotada aos 3 meses de idade pela auxiliar de departamento de pessoal Juliana Gervazoni Bordin, de São Paulo. Um mês depois, para tentar resolver as artes que Cacau aprontava, como pular nas pessoas e derrubá-las, perturbar os dois gatos da casa, pular o portãozinho para entrar em casa e ficar “travando” a caminhada durante os passeios, Juliana contratou o adestrador Richardson Zago.

Quando Cacau completou dois meses de treino, Zago sugeriu que ela e Juliana participassem das trilhas semanais que ele promove. Juliana aceitou. São caminhadas de uma hora e meia a duas horas feitas na Serra
da Cantareira ou em uma fazenda de Atibaia, SP, com grande área de reserva florestal. “Eu, que sempre
fui sedentária, passei a me sentir cada vez menos cansada, tanto nas trilhas quanto na atividade física do dia
a dia”
, constata Juliana. “Estar em contato com a Natureza faz bem para o corpo e a mente; a gente se desliga do estresse do dia a dia.” Além das trilhas, Juliana caminha de 15 a 20 minutos com Cacau nos dias em que ela não tem aula com o adestrador (desde 1 ano de idade, os treinos de Cacau com o adestrador passaram a ser de condicionamento físico).

Apesar de Cacau ter precisado passar por duas cirurgias de displasia coxofemoral de grau mais severo, 40 dias depois já estava fazendo trilhas de novo. Ajudou na recuperação a natação semanal que vem praticando desde a realização da primeira cirurgia e o bom condicionamento físico, além de ter sido revertida a luxação de patela diagnosticada nos dois joelhos.

Cacau agora está com 3 anos, em plena forma, e dificilmente eu faria as caminhadas e trilhas se
não fosse por ela, pois ninguém do meu convívio pratica exercício
”, diz Juliana. “Exercitar-se na companhia dos nossos amigos de quatro patas torna os passeios bem mais divertidos – nem sentimos a hora passar.

TRILHAS

A sistemática é semelhante à das caminhadas, com a diferença de que as trilhas costumam ser bem mais acidentadas do que calcadas e parques. Quando feitas em grupo, como geralmente são, há necessidade de que o cão seja sociável. Muitas vezes, é possível deixar o cão solto, desde que pelo menos atenda quando é chamado. É normal uma trilha demorar várias horas.

Esse é, portanto, um programa demorado, pois há também o tempo de deslocamento para o local da trilha, geralmente afastado da área urbana. Por isso, é comum que os adeptos de trilhas pratiquem regularmente também caminhada, corrida ou natação com seus cães, reservando para as trilhas uma sessão por mês ou, no máximo, uma por semana.

Recomenda-se começar a trilha com um percurso curto, de 20 minutos, e, se o cão terminar com boa disposição, ir aumentando aos poucos o tamanho do passeio, sempre respeitando as limitações do animal. Aliás, para os obstáculos naturais serem vencidos, as trilhas exigem mais das articulações e músculos do que as caminhadas, o que ajuda a perceber quando o cão está com alguma dificuldade de movimentação. Caso isso aconteça, é recomendado abortar o treino, pois pode indicar problema ortopédico.


Foto: arquivo pessoal- Fora sedentarismo: após adotar a mestiça de Pit Bull Cacau, Juliana Gervazoni Bordin, de São Paulo, pratica trilhas semanalmente 

Cães para donos atléticos

Todas as raças caninas podem ser boas parceiras de atividade física. Mas algumas são mais bem dotadas para acompanhar o pique de donos atléticos. Listamos aqui alguns exemplos:

Para caminhantes

Australian Cattle Dog, Australian Shepherd, Beagle, Boiadeiro Bernês, Border Collie, Cão d’Água Português, Collie, Dálmata, Dobermann, Golden Retriever, Husky Siberiano, Jack Russel, Labrador, Lagotto Romagnolo, Malamute do Alaska, Pastor de Shetland, Pointer Alemão Pelo Curto, Rhodesian Ridgeback, Terrier Brasileiro, Terrier Tibetano, Vizsla, Weimaraner e Welsh Corgi Pembroke.

Para corredores e para fazer trilhas

Airedale Terrier, American Staffordshire Terrier, Australian Cattle Dog, Australian Shepherd, Beagle, Border Collie, Boxer, Dálmata, Greyhound, Husky Siberiano, Jack Russell, Labrador, Malamute do Alaska, Pastor Alemão, Pit Bull, Pastor Belga, Pointer Alemão, Poodle Grande e Médio, Rhodesian Ridgeback, Saluki, Setter Inglês, Spaniel Bretão, Vizsla e Weimaraner.

Para nadadores

Cão d’Água Espanhol, Cão d’Água Frisado, Cão d’Água Português, Chesapeake Bay, Curly Coated, Flat Coated, Golden Retriever, Labrador, Nova Escócia Duck Tolling, Poodle Médio ou Grande, Spaniel d’Água Americano e Spaniel d’Água Irlandês.

Para quem pretende praticar esporte aquático com o cão é importante antes adaptá-lo à água e fazê-lo se sentir confiante ao nadar. Apesar de alguns cães conseguirem se manter flutuando espontaneamente, é preciso que a primeira experiência seja agradável. Para garantir que o cão não fique traumatizado nem com medo da água, entre na água pela parte rasa com ele no colo.

Em seguida, segurando o cão pelas laterais do corpo, mais ou menos nas costelas, para que ele sinta quando dá pé, caminhe até uma parte mais funda (se for numa piscina, vá até o meio dela, por exemplo) e volte para o local de saída da água. Repita a operação até sentir que o cão já sabe onde fica a saída. Então, coloque um brinquedo de que ele goste, como uma bolinha, para flutuar e convide-o a pegar, estimulando-o verbalmente.

Vá levando o cão em direção ao brinquedo, estimulando-o sempre a pegá-lo. Se ele mostrar que quer nadar, solte-o. Se não, só o solte quando ele pegar o objeto. Em seguida, vá em direção à saída da água, chamando-o pelo nome para que ele saia com o brinquedo. Ao praticar uma atividade aquática com o cão, comece com duas sessões por semana, de 15 minutos cada uma. Com o tempo, as sessões podem chegar a 50 minutos e se tornarem mais frequentes. Cães nunca devem nadar sem a supervisão do dono.

Os consultores: Ana Luiza Chierichetti: Ortopedista e mestra em cirurgia  de pequenos animais pela Universidade de São Paulo (USP); Anderson Thomaz: Treinador credenciado e proprietário da escola Dog Trainer, especializada em comportamento e treinamento de cães em Belo Horizonte; Monica Veras: Médica-veterinária especializada em fisioterapia de cães esportistas; Richardson Zago: Adestrador da Zago Adestramento, de São Paulo. É especializado em adestramento comportamental, condicionamento físico, natação para cães e trilhas.

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