Chinchila: dócil e gostosa de acariciar

Dóceis e sociáveis, com pelos sedosos extremamente finos, macios e densos, as Chinchilas são animais adoráveis, relativamente fáceis de criar em cativeiro. Mesmo sozinhas, ficam bem se forem cuidadas diariamente, de preferência à noite quando ficam mais ativas.
A espécie vive bastante. Sabe-se de exemplares que chegaram aos 20 anos e que se reproduziram até os 15 anos.

Na natureza

Quando os descobridores chegaram à América do Sul, viam Chinchilas facilmente em seu habitat. Elas viviam em tocas ou túneis nos rochedos de montanhas, entre três e cinco mil metros de altitude, no gélido clima dos Andes chilenos, peruanos, argentinos e bolivianos. Existiam as Chinchilas de cauda longa (Chinchilla laniger) e as de cauda curta (Chinchilla brevicaudata).

Naquela época, a pele da Chinchila já era aproveitada pelo antigo povo Chincha, que habitava os Andes peruanos, para confeccionar vestimentas (a propósito, Chinchila significa “Pequena Chincha”).

Com a intensificação da caça pelos exploradores para abastecimento da indústria de confecção de casacos e de outras vestimentas, principalmente a partir do século 19, foi se tornando cada vez mais raro encontrar Chinchilas na Natureza. Hoje, toda a família Chinchillidae, à qual pertencem as Chinchilas, está na lista dos animais mais ameaçados de extinção. Ou seja, faz parte do Apêndice I da Convention on International Trade in Endangered Species of Wild Fauna and Flora (Cites) (Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas da Fauna e Flora Selvagens).

Por causa de sua quase extinção, as Chinchilas selvagens não podem ser exportadas nem importadas, a não ser para fins científicos e mediante autorização específica.