Confira os vencedores de grupo da exposição Américas y el Caribe

Foto: Edmilson Reis
Fabio ao lado de Thor e seu handler, Lalo Davila. Com pouco mais de 1 ano esse Bulldog já tem mais de 30 Best in Shows

Nas fotos, onze cães que se destacaram na Américas y el Caribe, exposição realizada anualmente em algum país das Américas e que em 2018 ocorreu no Brasil, em Fortaleza, em 4 de junho. Eles foram os vencedores de cada um dos 11 grupos de raças da Confederação Brasileira de Cinofilia (CBKC), a promotora do evento, que pela terceira vez aconteceu em solo verde-amarelo. “Tivemos 1.235 cães inscritos e a presença de 40 juízes, de 20 países”, informa o vice-presidente da CBKC, Fabio Amorim.

O vencedor do grupo 1 foi o Pastor Branco Suíço Bond James Bond IZ Beloy Brigady, de criação de Maria Guryeva, do canil Iz Beloy Brigady, e copropriedade dela com Natalie Touretta, da Rússia. “Também competiram cães de outros 14 países, incluindo China, Espanha, Estados Unidos e França”, diz Fabio. “Foi a primeira vez que participei dessa exposição e fiquei muito impressionada”, conta Maria. “Considerando fatores como qualidade e quantidade de cães, tratou-se realmente de uma das melhores Américas y el Caribe dos últimos anos”, afirma Fabio.

Foto: Nilton Novaes
Bond também foi 3º de Best in Show. Ele possui títulos de campeão em sete países e três continentes distintos

O Bulldog Diamond Gold Majesu Pisko Bulls (Thor), ganhador do grupo 2, também foi o Best in Show da exposição. Ele é de criação e propriedade de Jonathan Flores, do canil Pisko Bulls, e de Nestor Chavez, do canil Majesu Bulls, do Peru. “Eu e Nestor seguimos o evento via transmissões ao vivo e a sensação da vitória foi indescritível”, conta Jonathan.

Já o grupo 3 teve como vencedor o Yorkshire Zunta’s Haima Green Valley (Calvin), de criação e propriedade de Ivan Michael Zunta, do canil Zunta’s Haima, de Londrina, PR. “Obter uma classificação tão importante em uma exposição muito conceituada foi uma das vitórias mais gratificantes que tive até hoje na criação de cães, que já dura 16 anos”, diz Ivan. “A Américas y el Caribe não ocorria no Brasil desde 2001 e recolocou nosso país no lugar de destaque mundial que tanto merecemos”, afirma Fabio.

Foto: Bibbo
Entre outros títulos, Calvin se consagrou o Yorkshire Terrier número 1 pelo ranking CBKC de 2017

O melhor do grupo 4 foi a Dachshund Standard Pelo Curto Vivi da Boa Barba, de criação e propriedade de Iolanda Souza e Oscar Plentz, do canil Boa Barba, de Porto Alegre. “O evento que comportou a exposição Américas y el Caribe contou com outras competições, caso da Nacional de Dachshund, da qual Vivi foi a número 1 e ainda competindo a partir da classe jovem”, ressalta Oscar.

Foto: Fábio Staudinger
Vivi da Boa Barba também foi 3º de Best in Show da classe jovem na exposição

Já o melhor do grupo 5 foi o Husky Siberiano Kamarada Vazarov’s Logan, de criação e propriedade de Marcos Antonio Gomes Alves, canil Kamarada Siberians, de Gravatá, PE. Logan também se consagrou o número 1 da raça no Brasil em 2014 e 2015 e o melhor Husky da classe jovem em 2013.

Foto: Bibbo
Logan (com o handler Miguel Gondim) também compôs o grupo de criação do canil que obteve 5º de Best in Show

O Basset Hound Lake Park Ursus, ganhador do grupo 6, é de criação e propriedade de Luciana Neves e Leonir Bampi, do canil Lake Park, de Florianópolis. ”Ele tem apenas 9 meses de idade e a Américas y el Caribe foi a sua estreia nas pistas”, informa Leonir.

Foto: Edmilson Reis
“Ursus se destaca pela movimentação fluente, que é decorrência de uma correta estrutura corporal”, diz Leonir

Já o grupo 7 foi vencido pelo Pointer Inglês Coralwood Kanix Out of the Park (Parker). Ele nasceu nos Estados Unidos, no canil Coralwood, de Sally Barton. Seus proprietários são Silvio Neves, Marcus Loureiro e Fabello Kennel. “O Parker mora comigo em Recife e é extremamente apegado a todos da família: essa ligação forte com ele torna ainda maior a alegria da vitória em uma exposição tão importante”, diz Silvio.

Foto: Nilton Novaes
Parker foi o Pointer número 1 pela CBKC em 2017, quando competiu em só dois eventos. Ele já obteve 6 Best in Shows 

O grupo 8  foi vencido pelo Cocker Spaniel Americano Silver Pine Heart Breaker (Murphy), de criação e propriedade de Sonia Santiago, do canil Silver Pine, de Belo Horizonte. “A vitória na Américas y el Caribe coroou o meu trabalho de 43 anos com a raça”, diz Sonia.

Foto: Desirée Fagundes
Murphy tem só 12 meses (a foto mostra ele ganhando Best in Show na classe jovem em exposição de abril de 2018)

O Poodle Toy Evak’s Watermark, o melhor do grupo 9, é de criação de Natalia Mankova, do canil Evak’s, e copropriedade dela com Anna Stepkina, da Rússia. “Foi uma grande exposição, organizada em nível profissional”, afirma Natalia, que esteve pela primeira vez no continente sul-americano. “As instalações do Centro de Eventos do Ceará são excelentes e houve um elevado nível de organização e comprometimento da diretoria e equipe do Kennel Clube do Estado do Ceará”, relata Fabio.

Foto: Edmilson Reis
Natalia apresentou e preparou Evak’s Watermark para a exposição, na qual ele também foi 4º de Best in Show

O grupo 10 foi vencido pelo Afghan Hound Anwar EBN Benazir Von Haussman, que também foi 2º de Best in Show. Ele é de criação de Ramón Podestá e de copropriedade dele com Juan Pio Milano, do Chile, e Rafael Pannunzio, de Sorocaba, SP. “Anwar tem Best in Shows nos Estados Unidos, Chile, Brasil, Uruguai e Argentina”, conta Rafael.

Foto: Tammie Wilkerson
Anwar recebendo Best in Show nos EUA. Ele é campeão uruguaio, argentino e grande americano e brasileiro

O vencedor do grupo 11, o American Pit Bull Terrier King Pacto dos Bulls, nasceu no canil Pacto dos Bulls, de Ricardo Silva, e pertence a Elexsandra Batista, ambos de Boa Vista. King ganhou também a especializada de Pit Bull que fez parte da programação do evento, reunindo 22 cães.

Foto: Edmilson Reis
King Pacto dos Bulls ganhou o ranking da raça DogShow/2017

“O Brasil provou que está apto a organizar a Exposição Mundial de 2022, que ocorrerá em São Paulo, oportunidade em que celebraremos os 100 anos de cinofilia em nosso país”, finaliza Fabio.