Coton de Tuléar: exclusiva textura de algodão

Exclusiva pelagem com textura de algodão especialmente macia e flexível, muita vitalidade e facilidade para entrar em sintonia com os humanos. Esses são alguns atrativos desse peludinho chamado Coton de Tuléar. Outro é sua origem. Ainda não passou meio século desde quando a raça ingressou na criação organizada, depois de quatro séculos de seleção natural na ilha de Madagascar, um dos principais santuários de biodiversidade da Terra.
O nome Coton de Tuléar faz referência à textura de algodão da pelagem e à antiga cidade portuária de Tuléar, atual Toliara. Acredita-se que foi por ela que os ancestrais do Coton entraram em Madagascar, onde até então não havia cães. A partir do século 16 eles vieram como cães de companhia de imigrantes, principalmente franceses. Não se descarta também o desembarque de cães que faziam parte da tripulação das embarcações, normalmente usados para controlar ratos.
É óbvio que a formação do Coton foi muito influenciada por cães de tipo bichon. De pequeno porte, peluda, alerta e amigável, essa categoria de cães já estava na moda naqueles séculos. Outras características dos bichons são os grandes olhos escuros, o focinho curto e as orelhas caídas. Caminham com a cauda sobre o dorso e não perdem pelos facilmente. Até hoje, o tipo físico dos bichons está preservado no Coton e em outras raças. É o caso do Maltês, vindo do Mediterrâneo Central; do Bichon Frisé, da França e Bélgica; do Bolonhês, da Itália; do Havanês, de Cuba; do Pequeno Cão Leão, da França, e do Bolonka, da Rússia.