Cuidados ao aparar as asas e cortar as unhas das aves

Restringir a capacidade de voo das aves deixadas temporariamente soltas é importante para a segurança delas. Evitam-se riscos como os de atropelamento, de ataque por gato ou cão nas ruas e de não conseguir sobreviver em ambiente desconhecido. Quando a ave não consegue voar, a domesticação, a socialização e o treinamento dela ficam facilitados.

A arte de aparar

Apesar de parecer simples, o corte de asas exige técnica. Deve ser feito de modo a permitir que a ave estando em local alto plane por alguns metros até chegar ao solo de maneira suave. Ao mesmo tempo, não deverão ser possíveis voos maiores que esse e nem decolar a partir do chão.
Para tanto, é preciso aparar corretamente as penas das asas. O trabalho consiste em cortar as remiges primárias (dez primeiras penas a partir da ponta da asa, que dão impulso para frente). Novos aparamentos poderão ser necessários entre 8 e 12 semanas após o início de cada muda.
Se faltar habilidade para controlar a ave durante o corte das asas ou se a precisão no manejo da tesoura falhar, o procedimento poderá causar danos ao animal. Por isso, é importante que o serviço seja feito por um veterinário especializado em aves.
Não existe método padronizado de aparar asas. Cada profissional desenvolve suas próprias técnicas, escolhendo a mais adequada conforme a espécie de ave e as condições do ambiente em que ela é mantida