Dores nas patas traseiras

Imagem de birgl por Pixabay
Imagem de birgl por Pixabay

Pergunta: Meu Dachshund de 8 anos está com dores nas patas traseiras. Por exemplo, ele desce a escada, mas não sobe. Por que?

Resposta:
Oi, Valdeneide. Há diversas causas possíveis para a limitação que apareceu no seu Dachshund.

Pode ser lesão num membro, afecção na coluna como hérnia de disco ou espondilose (“bico de papagaio”) ou fraqueza por redução acentuada da massa muscular decorrente da idade e da falta de atividades. Outra possibilidade em cão senil como o seu é a artrose, que causa dor e diferentes graus de disfunção articular.

Quanto mais acometidas estiverem as articulações, mais limitados ficam os movimentos. Some-se a tudo isso a maior probabilidade que os Dachshund têm de desenvolver problemas em sua coluna muito alongada.

Para fechar diagnóstico, é necessário que o médico-veterinário, por meio de observação e exame físico, identifique se o problema ocorre no membro ou em outra região. Se for preciso, será feito também exame de imagem. Dessa maneira é detectada a causa da anomalia e o local exato de sua ocorrência.

O manejo é importante no tratamento, já que é necessário poupar as articulações de sobrecarga. Isso é feito por meio do controle do peso, evitando pisos lisos, escaladas de móveis e subidas e descidas de escadas.

Existem também terapias como acupuntura, fisioterapia e microfisioterapia que podem contribuir muito para o bem-estar e a qualidade de vida dos cães com dificuldade de locomoção. Principalmente quando são senis, pois esses tratamentos auxiliam a controlar a dor e a limitação de movimentos causadas pela artrose.

As terapias reforçam também a musculatura, o que aumenta a disposição dos cães para brincar e realizar atividades físicas.

Muita gente acha normal que o cão idoso pare de brincar e não queira passear, preferindo permanecer sempre deitado. Mas isso é principalmente sinal de que o animal não está bem e sente dor. Com tratamento e redução da dor, o animal volta a praticar as atividades às quais estava acostumado, mesmo que em ritmo menos intenso de quando era jovem.

Thiana Tanaka, profissional de acupuntura, fisioterapia e microfisioterapia veterinária
(www.reabanimal.com.br e tel.: 11 3207-3876 ou www.fisioanimal.com.br e tel.: 11 3862-6398)

Veterinário: Médico Veterinário
Data: 2016-08-04